Tu conduzias-me de regresso a casa (tinhas umas boas ancas, e se curvavas eu morria). Deste-me boleia e, nada menos natural, casamos.
Agora, os meus pés de manhã vão à casa de banho com café nos olhos (e olho as mulheres que passam por nós em qualquer caminho) e noite após noite, sozinhos, bebemos as últimas luzes da televisão (mesmo se continuas a ser um par de pernas).
Na vida, mulher, as coisas aparecem e desaparecem. E rapidamente, o túmulo reflecte-se na pele.
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