Gogh, os olhos postos na pistola por terra, sangrava desalmadamente.
Devia tê-la pintado antes de a usar, pensou; o quadro despontava deslumbrante na sua cabeça, o que por um momento o espertou na rara dormência que o atingira.
- Ah, exclamou o enlevado Gogh. Depois expirou entre torvelinhos de luz.
Felizmente, Theo apontou aquele ‘Ah’.
Quem tem um irmão como Theo pode morrer descansado.
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